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Circular Expo Cruzeiro 2019

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111ª Exposição Nacional do Fila Brasileiro do CAFIB

4ª Exposição do Fila Brasileiro do CAFIB em Cruzeiro, SP

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O Calendário Internacional de Exposições do CAFIB em 2019, como de praxe iniciado em Itanhandu (MG), agora rompe a longa tradição de fechar o ano no Recinto de Exposições Manoel Soares de Azevedo, no município paulista de Guaratinguetá, e encerra esta edição de seu Campeonato Mundial na cidade de Cruzeiro, situada nessa mesma região. Foi ali que, em 1981, demos início a nossas Análises de Fenótipo e Temperamento no Vale do Paraíba, depois expandidas para Aparecida, Cachoeira Paulista, Guaratinguetá, Jacareí, Lorena, Pindamonhangaba, Quatis, Valença, Volta Redonda e tantas outras. Vale esclarecer que o chamado Vale do Paraíba é um acidente geográfico natural constituído por um trecho da bacia hidrográfica do Rio Paraíba do Sul, que corre por parte de São Paulo, por quase todo o comprimento do estado do Rio de Janeiro e, ainda, por uma área de Minas Gerais. Não constitui, portanto, Região, Mesorregião ou Microrregião oficial do IBGE. Mas as formações montanhosas que o cercam abrangem reservas naturais importantes, como a Serra da Mantiqueira, na divisa com Minas Gerais, onde se encontram algumas das montanhas mais altas do Brasil e que abriga o Parque Nacional de Itatiaia, o mais antigo do País, criado em 1937, em terras que haviam pertencido ao Visconde de Mauá e uma das poucas áreas brasileiras onde ocorrem precipitações de neve nos dias de inverno mais rigoroso; a Serra do Mar, com suas passagens para o litoral norte do estado de São Paulo e cujo Parque Estadual mantém a maior porção contínua preservada de Mata Atlântica do Brasil; e a Serra da Bocaina, cuja rica fauna inclui diversas espécies de primatas em risco de extinção, além do maior símio e do maior felino do continente americano: o raro mono carvoeiro (Brachyteles arachnoides), um dos mamíferos mais exigentes em estrutura de habitat, e a onça pintada (Panthera onca), um dos animais mais furtivos das florestas. Uma curiosidade é que a onça pintada registra o recorde da mordida mais forte de todos os felinos, duas vezes mais potente que a do leão e a do tigre, e capaz de partir o casco de uma tartaruga e os ossos de bovinos. Costuma caçar grandes presas, inclusive dentro da água, como jacarés, sucuris e pirarucus e sua força extraordinária lhe permite levar os novilhos que abate para o alto das árvores. Lamentavelmente, todos esses ameaçados representantes da rica fauna brasileira ainda continuam a ser alvos muito visados por caçadores. Outra curiosidade é que a International Union for Conservation of Nature (União Internacional para a Conservação da Natureza) elaborou um ranking internacional das reservas naturais de dezenas de países, pelo qual a Serra do Mar e a Serra da Mantiqueira foram classificadas, respectivamente, em 7º e 8º lugar entre os locais de áreas protegidas mais insubstituíveis do planeta. Nessa relação, encabeçada pelo Parque Nacional Kakadu, na Austrália, o Brasil ainda figura na 6ª colocação com o Parque do Alto Rio Negro e na 9ª com o Vale do Javari.

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Voltando a Cruzeiro, o território, onde hoje se situa esse município – a meia distância entre as duas principais metrópoles brasileiras, São Paulo e Rio de Janeiro, que concentram grande parte do PIB do País –, no tempo do Brasil Colônia fazia parte da antiga Estrada Real, caminho que ligava as jazidas de ouro das Minas Gerais aos Portos de Paraty e Mambucaba, no litoral fluminense. No século XVIII, a atual cidade de Cruzeiro ainda era um pequeno povoado, conhecido por Embaú, pertencente ao município de Lorena, por onde, antigamente, costumavam passar as expedições dos bandeirantes e cujo crescimento decorreu do plantio de muitas roças destinadas a abastecer de alimentos os numerosos tropeiros e garimpeiros que percorriam essa rota comercial. O núcleo urbano teve seu desenvolvimento acelerado pela construção da Capela de Nossa Senhora da Conceição do Embaú, iniciada em 1781, mas o marco histórico da cidade data dos anos 1840. Naquela época, a viúva Fortunata Joaquina do Nascimento, que herdara a Fazenda Boa Vista (então com cerca de 900 hectares) de seu falecido marido, Capitão Joaquim Ferreira da Silva (assassinado em 1837), casou-se com o Capitão Antônio Dias Telles de Castro, um rico produtor rural que assumiu as atividades da propriedade e ali construiu uma sede nova. Em 1846, o vilarejo em torno da fazenda foi elevado à categoria de freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Embaú e, mais tarde, em 1871, desmembrada de Lorena, ali seria fundada a vila Conceição do Cruzeiro, nome inspirado no marco em forma de cruz existente na divisa entre Minas Gerais e São Paulo. Pouco antes, em 1868, já viúva pela segunda vez, Dona Fortunata, então com 65 anos, se casara agora com seu vizinho de terras, o Major Manuel de Freitas Novaes, quase três décadas mais jovem que ela, grande proprietário rural e pessoa politicamente influente na província de São Paulo, além de amigo do imperador Dom Pedro II. Em virtude desse vínculo, o Major conseguiu que o projeto da rede ferroviária cruzasse suas terras, hoje pertencentes a Cruzeiro. Naquela época, nessa linha férrea entre Minas Gerais e São Paulo, exatamente abaixo da famosa Garganta do Embaú, foi construído pelos ingleses o Túnel da Mantiqueira, com praticamente um quilômetro de extensão, considerado então uma das maiores obras de engenharia do País, merecedora de atenção especial do Imperador, que inspecionou o andamento dos trabalhos e – acompanhado pela família real (Dona Tereza Cristina, Princesa Izabel, Conde D’Eu) além do próprio Major Novaes –, participou da viagem inaugural do trecho até Três Corações (MG) em 1884.

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Esse terceiro marido de Dona Fortunata, considerado o fundador de Cruzeiro, além de expandir as atividades da fazenda, também reformou e ampliou sua sede, depois transformada em Museu Major Novaes, instituição conhecida popularmente por “Casa da Dona Tita”, e hoje administrada pela Prefeitura.

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Uma curiosidade é que nessa cidade foi assinada a rendição militar do Exército Constitucionalista perante o Exército Militar durante a Revolução de 1932. Entre Cruzeiro e Passa Quatro, travaram-se batalhas importantes e na região do Túnel da Mantiqueira e da Garganta do Embaú registrou-se o maior número de mortos naquele conflito, entre eles o Capitão Manuel de Freitas Novaes Neto, neto do Major Novaes, fundador do município. Em 2008, por lei estadual, Cruzeiro recebeu o título honorífico de “Capital da Revolução Constitucionalista de 1932”.

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Como estas circulares acabam por constituir um registro histórico da trajetória do CAFIB, repito aqui algumas informações constantes do comunicado já divulgado sobre o Campeonato Mundial 2019.

A 1ª Análise de Fenótipo e Temperamento que realizamos em Cruzeiro, há quase 40 anos, foi organizada por José Erestal Martins Penha no Estádio Municipal Professor Virgílio Antunes de Oliveira. Compareceram 46 cães, analisados por Airton Campbell, Américo Cardoso dos Santos Jr. e Roberto Maruyama, sob a orientação do Mestre de Criação do CAFIB, Paulo Santos Cruz. Também colaboraram no evento o presidente do CAFIB – Bahia, Antônio Silva Lima, e o representante do CAFIB – Rio, Carlos Feijó de Carvalho. Os melhores da Análise, escolhidos por Paulo Santos Cruz, foram Sultão, de Antônio Luiz Carvalho (Poços de Caldas, MG), e Fortuna de Tangará-Açu, de Benedito Andrade Ribeiro (Lorena, SP).

Foi naquele evento que travamos o primeiro contato com o futuro juiz e diretor do CAFIB Sebastião Pereira Monteiro Jr. (1953 – 1996). Muito entusiasmado pela raça Fila, ele havia levado seu cão macho adulto – chamado Leão e originário do tradicional criatório de João da Silva Costa, em Itanhandu (MG) – para ser analisado. Dotado de temperamento muito violento, ao chegar àquele lugar desconhecido – entre muitas pessoas estranhas e sob o barulhento som dos alto-falantes e do incessante latido de outros Filas –, Leão, excitado, saltou afoitamente da carroceria do caminhão em que viajara, fraturando uma das pernas dianteiras. Todos os juízes e diretores do CAFIB – naquela época buscando intensamente antigos exemplares do verdadeiro Fila Brasileiro nos sertões mineiros – ficaram muito impressionados com o excelente fenótipo e com o forte temperamento daquele exemplar. Ele acabou sendo levado para o Canil Parque do Castelo, na casa de Airton e Rosely Campbell, situada no bairro paulista de Interlagos, onde viveu e se reproduziu (além de ter mordido seriamente seu casal de anfitriões), de 26 de janeiro de 1981 até 6 de março de 1987, quando morreu, com a idade aproximada de dez anos, tendo deixado – nas palavras de Airton – muitas saudades e cicatrizes. Analisado e registrado sob o número CAFIB-SP 0013, Leão revelou-se excelente padreador, tendo produzido, com Astúrias do Parque do Castelo, o muitas vezes premiado Embaré do Parque do Castelo, de propriedade de Pedro Borotti (Canil Embaré); com Amandi do Araguaya (também filha de um cão de fazenda chamado Sultão, de criação de José Gomes, em Varginha, MG), produziu Forte do Parque do Castelo, outro excelente exemplar da raça; de seu acasalamento com Amaralina do Parque do Castelo nasceu Jundiaquara do Parque do Castelo, de propriedade do médico radiologista Paulo Fernando Soares Angotti, que, depois de levá-lo para Governador Valadares (MG), relatou sua influência fortemente benéfica no plantel local da raça Fila Brasileiro, especialmente em seu Canil Ibituruna. Como, caso fôssemos citar também seus descendentes das gerações seguintes, este texto ficaria interminável, registro aqui, como exemplo expressivo, o nome de apenas um de seus netos, Guri da Serra Dourada (criação de Denise e Luciano Gavião), que se sagrou Campeão Brasileiro do CAFIB em 1988.

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Leão foi um dos mais importantes exemplos do verdadeiro Fila Brasileiro típico, de fazenda, violento e muito bem estruturado. Sua figura era extremamente semelhante à do retrato desenhado pela artista plástica Marilda Mallet, orientada por Paulo Santos Cruz e seus alunos, para representar o padrão visual da raça. Sua cabeça ilustra o cartaz da 16ª Exposição do Fila Brasileiro do CAFIB na Espanha em 2019, promovida e julgada pelo criador Jaime Pérez Marhuenda, integrante de nosso quadro de juízes e titular do Canil Acaboclado, na cidade espanhola de Alicante, e com a presença de concorrentes também de outros países europeus.

Vale ainda registrar, para efeito de arquivo, que, em 1987, alguns anos depois do “descobrimento” de Leão, Sebastião Pereira Monteiro Jr., que trabalhava no Posto Padroeira, em Aparecida (SP), foi o autor de outra importante “descoberta” ao notar, na carroceria de uma caminhonete que ali parara para abastecer, um Fila baio, muito típico e, aparentemente, bastante agressivo. Foi conversar com o motorista, Jurandir Meirelles, soube que ele, embora sem maiores conhecimentos técnicos, era criador da raça, e acabou por visitá-lo em sua residência, para conhecer o plantel ali mantido. O tal cão da caminhonete chamava-se Hércules e era, de fato, um excelente exemplar em estrutura, tipicidade e temperamento. Algum tempo depois, já analisado e aprovado, Hércules chegou a receber a cobiçada medalha de ouro das exposições do CAFIB, correspondente à qualificação “Ótimo”. E por intermédio de Jurandir, Sebastião também conheceu o saudoso criador Walter Novaes Nunes, titular do Canil Jawa, premiado com o título de Criador do Ano em 1992 e que hoje tem continuidade sob o comando de seu filho Fabiano Gonçalves Nunes, integrante do Quadro de Juízes do CAFIB.

A cidade de Cruzeiro proporciona um exemplo edificante com seu Centro de Apoio ao Animal – CEAN. Esse órgão, que não é um abrigo de cachorros abandonados, pertence ao Sistema Único de Saúde – SUS e cuida dos animais do Canil Municipal, além de procurar conscientizar os donos de cães e gatos sobre a importância das práticas de higiene e saúde, sobre “Os Deveres e Obrigações de um Proprietário Responsável”, sobre os benefícios da esterilização e sobre o fim do abandono. E ainda oferece atendimento clínico ambulatorial gratuito para animais de pequeno porte.

Esta 111ª Exposição Nacional do Fila Brasileiro do CAFIB e 4ª Exposição do Fila Brasileiro do CAFIB em Cruzeiro foi organizada pelo juiz e criador Giovani Éder de Carvalho (Canil Itapuã), também nosso representante em Aparecida (SP). Realizada no Recinto Permanente de Exposições Nesralla Rubez – palco da ExpoAgro Cruzeiro, considerada uma das mais importantes feiras agropecuárias do Vale do Paraíba –, os julgamentos ficaram a cargo de Airton Campbell (que julgou os machos) e Américo Cardoso dos Santos Jr. (encarregado de julgar as fêmeas), ambos da capital paulista. Eles foram auxiliados por Beth Sayuri Hino (Canil Hisama, em Guarulhos, SP) e Joaquim Liberato Barroso (Canil Boa Sorte, em Valença, RJ). Outros juízes que auxiliaram nas Análises de Fenótipo e Temperamento e, também, participaram da atribuição de notas aos concorrentes pré-selecionados para a escolha do Melhor Temperamento foram Fabiano Gonçalves Nunes (Guaratinguetá, SP), Giovani Éder de Carvalho (Aparecida, SP), Marcus Flávio Vilasboas Moreira (Nova Serrana, MG) e Mariana Campbell (São Paulo, SP), que também foi a veterinária responsável pelo evento. O CAFIB agradece a colaboração do experiente figurante Juliano de Paula Dias, que atuou nas provas de temperamento e sistema nervoso; de Beth Sayuri Hino e Cíntia M. Junqueira de Barros, que se encarregaram das fotografias e gravações de vídeos; de Cleide M. Cocito Cardoso dos Santos e Mariana Campbell, que trabalharam na secretaria; de Joaquim Liberato Barroso e Beth Hino, que foram eficientes auxiliares dos juízes. Na Análise de Fenótipo e Temperamento, que, como de praxe, precedeu a mostra, compareceram 16 cães, todos aprovados. E a Exposição recebeu 68 inscrições e contou com 65 Filas em pista.

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Américo e Airton.

Logo antes do início dos julgamentos, o Diretor Jurídico do CAFIB, Gérson Ribeiro Junqueira de Barros, leu uma mensagem em homenagem a três cafibeanos muito importantes, mas cuja presença e atuação não são tão notadas por grande parte dos associados, criadores e expositores. Esse texto foi redigido pelo “Pai do CAFIB” e juiz honoris causa Francisco Peltier de Queiroz, que também mandou confeccionar três belas placas aos homenageados, ressaltando que, infelizmente, temos o costume de apenas reverenciar a memória de figuras já falecidas. Em seu tributo de reconhecimento, Chico Peltier enaltece o fundamental desempenho de:

LUIZ ANTÔNIO MACIEL – Jornalista e um dos fundadores do CAFIB, além de ser, desde o início, um de seus mais importantes diretores. Fez parte do grupo que, nos anos 1970, passou a denunciar – ao então BKC e, depois, ao CBKC – a mestiçagem desordenada e a falsificação de pedigrees que envergonhavam os cinófilos honestos e ameaçavam a sobrevivência da raça Fila Brasileiro. Foi quem montou, administrou e deu corpo ao Clube, tornando-se seu primeiro secretário e comandando o processo que culminou com o reconhecimento do CAFIB pelo Ministério da Agricultura. E é dele o maior mérito pela idealização e edição de todos os números do internacionalmente conhecido boletim “O Fila”. Maciel integra o Conselho Técnico Permanente Vitalício e o Conselho Deliberativo Permanente do CAFIB e, embora não seja advogado, com seus profundos conhecimentos jurídicos continua a assessorar o Clube nas mais diversas questões.

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MARIANA CAMPBELL – Nas palavras de Chico Peltier, Mariana é uma legítima R.O. do CAFIB, pois está envolvida com a criação do Fila Brasileiro, iniciada por seus pais Airton e Rosely (fundadores do Clube e titulares do Canil Parque do Castelo), desde que nasceu. Formada em Medicina Veterinária em 1998, é Secretária Geral e juíza do CAFIB desde 2011. E tornou-se responsável por um imenso conjunto de atribuições fundamentais para bom o andamento do Clube. Como não seria possível enumerar todas as suas funções, damos como alguns exemplos a execução das Verificações de Ninhadas na Grande São Paulo, a emissão dos Registros de Ninhadas, o trabalho de digitar todas as Análises de Fenótipo e Temperamento realizadas no Brasil inteiro, a emissão dos Certificados de Aprovação e dos Registros de Origem, além do envio desses documentos, pelo Correio, aos criadores e proprietários. Participa da finalização das Circulares, onde inclui as fotografias dos vencedores e as classificações dos participantes. Atua como Secretária e como Veterinária responsável durante as Análises e Exposições, de cujo caixa ela também se encarrega e faz pagamentos diversos, para prestar contas ao Tesoureiro Luciano Gavião.

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AMÉRICO CARDOSO DOS SANTOS NETO – Assim como Mariana, também cresceu entre os Filas porque seus pais, Américo e Cleide, da mesma forma, estão entre os fundadores do CAFIB e são criadores (titulares do Canil Araguaya) há mais de 40 anos. É graduado em Licenciatura em Artes Plásticas pela Fundação Armando Álvares Penteado, com pós-graduação em História da Arte (arte e tecnologia) também pela FAAP e mestrado em História da Arte (web-arte) pela histórica Universidad de Valladolid, na Espanha, uma das mais antigas do mundo ainda em atividade, fundada no século XIII. Com mais de 20 anos de experiência profissional em web design, ele tem cerca de 500 sites em seu portfólio. Quando alguns dos antigos integrantes da diretoria se afastaram do Clube para formar outra entidade com objetivo de nos destruir e, também, descaradamente, se apoderaram de todos os nossos arquivos, físicos e virtuais, nosso Diretor de Informática, em apenas 14 dias, criou e disponibilizou na web um novo site para substituir o que havia sido furtado do CAFIB, além de cuidar da constante atualização dessa importantíssima ferramenta de divulgação de nossas atividades e da preservação do verdadeiro Fila Brasileiro.

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Os principais resultados da Exposição de encerramento da temporada 2019 do CAFIB foram:

MELHOR MACHO: Lyoto Fila Roots, de Alessandro Castro Bueno (Aparecida de Goiânia, GO).

MELHOR FÊMEA: Madona Guardiões de Paraibuna, de José Luiz Calderaro Netto (Paraibuna, SP).

MELHOR CABEÇA: Major V Guardiães do Caracu, de Marcus Flávio Vilasboas Moreira (Nova Serrana, MG) e José Wilson Vilela (Campo Belo, MG).

MELHOR TEMPERAMENTO: Django do Chapéu Preto, de Wolney Almeida Santos (Guaratinguetá, SP).

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Durante o andamento da Exposição, Mariana Campbell ia digitando, no computador, os resultados dos julgamentos e o programa de informática, automaticamente já somava somava essa pontuação com as outorgadas ao longo do ano, para completar o resultado final do ranking 2019 do CAFIB e definir os principais títulos da temporada. Nesta edição, em que passamos a incluir também as premiações atribuídas no hemisfério norte, elevando nosso Campeonato para âmbito mundial, os premiados foram:

CRIADOR DO ANO: Canil Guardiães do Caracu, de José Wilson Vilela (Campo Belo, MG) e Marcus Flávio Vilasboas Moreira (Nova Serrana, MG).

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José Wilson Vilela e Marcus Flávio Vilasboas Moreira:
Criador do Ano e Expositor do Ano.

VICE-CRIADOR DO ANO: Canil Recanto do Livramento, de Leonardo Monteiro (Cordisburgo, MG).

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Leonardo Monteiro e Rafael Monteiro:
Vice-Criador e Vice-Expositor do Ano

EXPOSITOR DO ANO: José Wilson Vilela (Campo Belo, MG) e Marcus Flávio Vilasboas Moreira (Nova Serrana, MG), do Canil Guardiães do Caracu.

VICE-EXPOSITOR DO ANO: Leonardo Monteiro, do Canil Recanto do Livramento (Cordisburgo, MG).

CAMPEÃO MUNDIAL: Lyoto Fila Roots, de Alessandro Castro Bueno, do Canil Chão de Goiás (Aparecida de Goiânia, GO).

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VICE-CAMPEÃO MUNDIAL: Django do Chapéu Preto, de Wolney Almeida Santos (Guaratinguetá, SP).

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CAMPEÃ MUNDIAL: Gana Recanto do Livramento, de Leonardo Monteiro, do Canil Recanto do Livramento (Cordisburgo, MG).

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VICE-CAMPEÃ MUNDIAL: Olívia Guardiães do Caracu, de José Wilson Vilela (Campo Belo, MG) e Marcus Flávio Vilasboas Moreira (Nova Serrana, MG), do Canil Guardiães do Caracu.

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TEMPERAMENTO DO ANO: Lyoto Fila Roots, de Alessandro Castro Bueno, do Canil Chão de Goiás (Aparecida de Goiânia, GO).

VICE-TEMPERAMENTO DO ANO: Django do Chapéu Preto, de Wolney Almeida Santos (Guaratinguetá, SP).

REPRODUTOR DO ANO: Anjo Portal dos Quatro Irmãos, de Leonardo Monteiro, do Canil Recanto do Livramento (Cordisburgo, MG).

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VICE-REPRODUTOR DO ANO: Kratos do Itanhandu, de Cíntia e Gérson Junqueira de Barros, do Canil Itanhandu (Itanhandu, MG).

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REPRODUTORA DO ANO: Cuba Fila Roots, de Sebastián Iglesias, do Canil Del Talacasto (Roldán – Argentina).

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Cuba Fila Root’s e seu criador Thiago Rodrigues Gonçalves.

VICE-REPRODUTORA DO ANO: Rosinha Acangussu das Gerais, de José Wilson Vilela (Campo Belo, MG) e Marcus Flávio Vilasboas Moreira (Nova Serrana, MG), do Canil Guardiães do Caracu.

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A genética e o melhoramento zootécnico do plantel, embora exijam conhecimento técnico, não constituem uma ciência exata porque acasalar machos e fêmeas excelentes (de qualquer espécie ou raça) não garante uma produção também sempre excelente. Os grandes criadores contam com uma espécie de “sexto sentido”, que lhes permite intuir a combinação ideal entre reprodutores e matrizes para obter exemplares de destaque. Mesmo assim, a principal ferramenta de que o selecionador dispõe ainda é a comparação entre os melhores indivíduos produzidos pelos diferentes criatórios para, nos acasalamentos, buscar a combinação de casais cujos eventuais defeitos sejam contrabalançados por parceiros com a qualidade faltante. E este é o grande objetivo das exposições de caráter técnico (e não meramente festivo), como as realizadas pelo CAFIB. Ou seja, promover, de fato, o aprimoramento genético da raça Fila Brasileiro. E, para confirmar os méritos reais desse trabalho, vale lembrar que Kratos do Itanhandu, que foi Campeão Brasileiro em 2016, está justificando esse título ao sagrar-se Vice-Reprodutor do Ano, agora, em 2019; e que Cuba Fila Roots, tendo acumulado os prêmios de Campeã Brasileira e de Temperamento do Ano por duas temporadas seguidas, em 2014 e 2015, foi agora contemplada com o Troféu de Reprodutora do Ano. E, ainda – como costumam lembrar os leiloeiros rurais, “a fruta nunca cai longe do pé” –, Cuba Fila Roots é a mãe de Lyoto Fila Roots.

A entrega desses prêmios foi feita por diversas personalidades que, com sua presença, prestigiaram o evento: Átila Luiz Branquinho Dias, Presidente da UNIFILA (Canil Barão dos Filas, em São Tomé das Letras, MG); Cleide Cocito Cardoso dos Santos (Canil Araguaya, em Vargem Grande Paulista, SP); Rosely Campbell, Criador do Ano de 1985 (Canil Parque do Castelo, em São Paulo, SP); Marisa e Shoji (“Jorge”) Hino, Criador do Ano de 1987 (Canil Hisama, em Guarulhos, SP); Fabiano Gonçalves Nunes, Criador do Ano de 1992 (Canil Jawa, em Guaratinguetá, SP); Neusa e Giovani Carvalho, Criador do Ano de 1996 (Canil Itapuã, em Aparecida, SP); Half Fonseca Marassi, Criador do Ano de 2007 (Canil Alto Quatis, em Quatis, RJ); e, finalmente, Cíntia e Gérson Ribeiro Junqueira de Barros, Criador do Ano de 2008 a 2018 (Canil Itanhandu, em Itanhandu, MG).

A relação completa dos 20 exemplares mais bem colocados em cada categoria pode ser acessada nos sites do CAFIB: www.cafib.org.br e www.cafibbrasil.com.

O CAFIB registra e agradece a presença de criadores, expositores e entusiastas da raça vindos de 28 cidades de quatro estados brasileiros: Goiás (Aparecida de Goiânia e Goiânia); Minas Gerais (Aiuruoca, Belo Horizonte, Campo Belo, Capim Branco, Cordisburgo, Itanhandu, Nova Serrana, Passa Quatro, São José da Lapa, São Tomé das Letras e Três Corações); Rio de Janeiro (Petrópolis, Quatis e Valença); São Paulo (Aparecida, Biritiba Mirim, Boituva, Cruzeiro, Guararema, Guaratinguetá, Guarulhos, Jarinu, Paraibuna, São Paulo, Tuiuti e Vargem Grande Paulista).

Também ficamos reconhecidos pelo apoio e comparecimento das autoridades municipais que muito contribuíram para a realização desta nossa 111ª Exposição Nacional do Fila Brasileiro, especialmente o Prefeito Thales Gabriel Fonseca, e seu Secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo Diego Henrique Rodrigues Miranda. E expressamos também nosso agradecimento aos funcionários da Prefeitura de Cruzeiro, particularmente a Dona Maria e Éder Correia da Silva, que, com muito boa vontade, se encarregaram da limpeza e da arrumação do recinto, trocando lâmpadas e ultrapassando seu horário de expediente para, ao anoitecer, acender os holofotes da pista e sempre se dispondo a ajudar em tudo que fosse preciso.

Como de praxe, em 2019, mais uma vez, nossa Exposição de Encerramento do Calendário Anual do CAFIB foi um grande sucesso em quantidade e qualidade de Filas. E, na certeza de, no próximo ano, continuar a crescer e a expandir nosso âmbito de atuação, sempre trabalhando em prol do melhoramento da raça, desejamos a todos um excelente 2020.

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