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Circular Expo Porto Ferreira 2017

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Mais um grande sucesso CAFIB!

Expo Porto Ferreira

Na segunda metade do século XIX, o balseiro João Inácio Ferreira era o responsável pelo Porto Fluvial às margens do Rio Moji Guaçu, a pouco mais de 200 km ao norte da capital paulista, e sua balsa fazia a travessia de pessoas, animais e mercadorias em direção à promissora região de Ribeirão Preto, já a caminho de tornar-se a “Capital Mundial do Café” (e que, nas últimas décadas do século XX, por alcançar a posição de maior produtora de cana-de-açúcar do planeta, receberia o título de “Capital do Açúcar e do Álcool”, além de outras denominações alusivas a suas riquezas, como “Califórnia Brasileira”, e a suas delícias, como “Capital do Chopp”). Aquela atividade do balseiro dera início ao surgimento de um povoado, fortemente impulsionado com a inauguração da Estrada de Ferro, em 1880, pela Companhia Paulista de Vias Férreas e Fluviais. Esse pequeno aglomerado de casas veio a constituir o distrito de Porto Ferreira, no início pertencente a Descalvado, depois a Pirassununga, e que acabou por se tornar, oficialmente, município em 1896.

Porto Ferreira, durante vários anos, foi palco de uma tradição bastante difundida em várias regiões brasileiras no passado - e hoje restrita a poucas cidades -, as Cavalhadas. Essas festividades - inspiradas nos torneios medievais europeus e que acabaram por se incorporar ao nosso folclore - se estendem por alguns dias e simulam as batalhas entre cristãos e sarracenos (ou mouros), com os participantes exibindo sua destreza equestre montados em cavalos ricamente ajaezados e emplumados. Ao final, os cristãos conseguem libertar a princesa aprisionada no castelo dos inimigos, que se rendem e têm sua fortaleza incendiada. No Brasil, as cavalhadas começaram a ser disputadas no século XVIII, durante a Festa do Divino Espírito Santo, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste, introduzidas pelos jesuítas com objetivo de demonstrar aos índios e aos escravos negros o poder da fé cristã. As mais famosas são as de Cazuza Ferreira (RS), Guarapuava (PR), Poconé (MT) e, principalmente, Pirenópolis (GO), considerada a “Capital das Cavalhadas”. Em Porto Ferreira, essas competições foram regularmente realizadas até a primeira década do século XX.

Hoje, Porto Ferreira se destaca como importante produtor de cebola e, neste ano de 2017, os agricultores locais se preparam para colher a primeira safra de uma nova variedade desse bulbo. Desenvolvida, e recém lançada, pela multinacional alemã Bayer - que chegou a esse resultado depois de mais de 20 anos de trabalhos de pesquisas, cruzamentos entre diferentes espécies e seleção para melhoramento genético -, essa cebola, cujo manuseio não “faz chorar” e por ter como uma de suas principais características o sabor mais doce, recebeu o nome de “Dulciana”. A redução da chamada “pungência” de seu paladar se deve ao maior teor de açúcar, associado à menor concentração das substâncias que provocam ardor, como o enxofre e o ácido pirúvico. Com isso, ela também não deixa o odor “ardido” nas mãos de quem a manuseia. Seu cultivo comercial foi iniciado em Porto Ferreira, no último mês de março, pelo produtor rural Jean Cechinatto, que exalta as qualidades dessa hortaliça lembrando que, por apresentar raiz mais resistente, ela possui melhor qualidade de folhas e de bulbo, sendo, portanto, menos suscetível a pragas e doenças, como a temida “raiz rosada”, que tantos prejuízos têm trazido aos agricultores. E ele ressalta que, por apresentar maior produtividade, combinada com redução de custos, “a dona de casa não chora com a ardência e o produtor dá risada com o lucro”. O coordenador da Câmara Setorial da Cebola da Epagri (Empresa de Pesquisa Agropecuária) de Santa Catarina, Daniel Schimitt, relata que os trabalhos para a produção de cebolas menos ácidas e com sabor mais suave foram iniciados nos Estados Unidos, nos anos 1980, para alavancar o consumo do bulbo, que tinha começado a apresentar forte queda, principalmente entre jovens e crianças. É que a cebola, além de suas qualidades culinárias, destaca-se por suas propriedades nutricionais e até medicinais, pois é rica ferro, potássio, sódio, fósforo e cálcio, além das vitaminas do grupo B, responsáveis pelo bom funcionamento do sistema digestivo e imunológico, e, também, contém as vitaminas E e C, com poderosa ação antioxidante. Por seu conhecido efeito diurético, é recomendada para quem sofre de insuficiência renal, gota, pedra nos rins e hipertensão. Também tem propriedades antiinflamatórias e seu consumo estimula o bom funcionamento do fígado, pâncreas e vesícula. A “Dulciana” foi oficialmente apresentada durante a 24ª Hortitec - Exposição Técnica de Horticultura, Cultivo Protegido e Culturas Intensivas - maior evento técnico desse setor na América Latina, realizado no pavilhão da Expoflora, no município paulista de Holambra, e que movimenta cerca de R$ 60 milhões. Como curiosidade, vale lembrar que, junto com a cebola “Dulciana”, a Bayer também está lançando a melancia “Style”, menor e mais doce que as cultivares tradicionais, além de conter o dobro de antioxidantes e maior teor de licopeno, substância que ajuda a prevenir o câncer de próstata; mas o maior diferencial dessa nova melancia - valorizado pelos vorazes consumidores que não apreciam a cerimoniosa liturgia dos rituais nipônicos de degustação - é a ausência de sementes, o que permite devorá-la com mais sofreguidão.

Também como curiosidade, agora ligada à cinofilia, vale lembrar que Porto Ferreira é a terra natal de Fausto Correa Silva, mais conhecido como Faustão, o apresentador mais bem pago da televisão brasileira. Ele recebeu o título de “Patrono da Raça Cane Corso”, por ter sido o responsável pela introdução, no Brasil, em 1997, desses antiqüíssimos cães de origem italiana. Apaixonado por sua criação, Faustão, em 2007, aceitou posar para a capa da edição comemorativa do primeiro aniversário da revista “Rolling Stone Brasil”, ao lado de seu cão César de Jomaiana, que comemorava o título de Tri-Campeão Mundial da Raça, conquistado na Cidade do México. O Cane Corso é um molosso, como o Fila Brasileiro, que também combina aptidões para a guarda de propriedades, caça de grandes animais e lida com o gado. Depois de ter sido considerado praticamente extinto, seu processo de recuperação foi iniciado nos anos 1980 e, logo, a ENCI (Ente Nazionale della Cinofilia Italiana) instituiu o Livro Aberto para começar a registrar os exemplares, tatuados, que se enquadrassem no recém elaborado Padrão da Raça, até que, em 1994, o Cane Corso foi oficialmente reconhecido pela entidade máter da cinofilia italiana.

E, após esta tortuosa introdução - tendo passado por travessias de balsas, festas de cavalhadas, cultivo de cebolas e criação de Cane Corso -, finalmente, chegamos ao cão Fila Brasileiro e ao grande evento promovido em Porto Ferreira, pelo CAFIB, no dia 29 de outubro de 2017. Essa 105ª Exposição Nacional do Fila Brasileiro e 9ª Expofila de Porto Ferreira, organizada mais uma vez pelo tradicional criador e juiz do CAFIB Pedro Carlos Borotti - titular do conceituado Canil Embaré -, teve como palco, como já vem se tornando praxe, a antiga Estação Ferroviária que, em 1996 - durante as comemorações pelo centenário da cidade -, foi restaurada, transformada em “Casa da Cultura Elias dos Santos” (onde está instalada a Secretaria Municipal de Cultura) e expandida com a construção de um grande galpão utilizado como centro de eventos culturais, palco de shows artísticos e recinto de exposições caninas.

Expo Porto Ferreira

O arquiteto Airton Campbell, titular do Canil Parque do Castelo (São Paulo, SP) e um dos fundadores do CAFIB, julgou os machos, enquanto as fêmeas ficaram a cargo de Jaime Pérez Marhuenda, de Alicante, na Espanha.

Desde muito jovem apaixonado por cães e estudioso de cinofilia, especialmente das raças de guarda pertencentes ao grupo dos grandes molossóides, Jaime Pérez conheceu o Fila Brasileiro no início dos anos 1980 e, dez anos depois, adquiriu seu primeiro exemplar, proveniente de Minas Gerais. Com o tempo, ele foi se tornando uma espécie de embaixador do Fila e seu Canil Acaboclado enviou exemplares para os Estados Unidos, México, República Dominicana, Venezuela, Portugal, Itália, Holanda, Alemanha, Polônia, República Tcheca, além de diversas regiões da própria Espanha. Jaime atuou como juiz nas principais exposições da FCI (Fédération Cynologique Internationale), na Europa e no continente americano, assim como nas especializadas de molossos do CEMA (Club Español de los Molossos de Arena), entidade em que, por mais de uma década, ocupou os cargos de vice-presidente, de responsável pelo Fila Brasileiro e de redator da revista então regularmente publicada. No CEMA, Jaime foi incumbido de defender o reconhecimento, pela RSCE (Real Sociedad Canina de España), dos pedigrees emitidos pelo CAFIB. Depois de uma exaustiva reunião, realizada em Alicante, foi, finalmente, plantada a semente que resultou na reabertura do Registro Inicial e na permissão para inscrição dos chamados “Filas CAFIB” no Libro de Orígenes Español. Além do Fila Brasileiro, Jaime também recebeu o credenciamento pela FCI para julgar outras 11 raças molossóides: as espanholas Dogo Canário, Mastim Espanhol, Mastim dos Pirineus e Cão de Presa Maiorquino (ou Ca de Bou, em catalão), as britânicas Mastiff e Bullmastiff, a francesa Dogue de Bordeaux, a italiana Mastino Napoletano, a japonesa Tosa Inu e as soviéticas Owtcharka da Ásia Central e Owtcharka do Cáucaso. Daqueles primeiros tempos, Jaime se recorda com carinho da palestra que proferiu sobre o Fila Brasileiro na República Tcheca, a convite de Jan Kubesa, para juízes e criadores daquele país, seguida pelo julgamento de uma exposição especializada - ações que acabaram por germinar na criação do Club Onceiro. Em 1994, filiou-se ao CAFIB e tornou-se nosso representante na Espanha, onde fundou, e continua a presidir, o CAFIBE - Club de Amigos del Fila Brasileiro en España. Essa entidade, fundada em 2006, sem fins lucrativos, defende os mesmos valores, princípios e missão que sempre nortearam seu inspirador brasileiro, o CAFIB; e surgiu em decorrência da confusa indefinição de características de que o Fila foi vítima, devido às repentinas alterações em seu padrão por parte da FCI, que passou a considerar faltas desqualificantes (para todas as raças) qualquer manifestação de agressividade a estranhos nas pistas de julgamento. Essa grave punição às reações de temperamento típicas e originais do Fila Brasileiro, em sua opinião, acabou por descaracterizá-lo completamente. Considerando impossível o correto exercício da avaliação oficial de cães de guarda e, com objetivo de dedicar-se basicamente ao melhoramento genético do Fila, renunciou a suas credenciais de juiz internacional da entidade máter da cinofilia mundial, assim como da tradicional Real Sociedad Canina de España. Esta última associação tinha sido fundada em 1911, como Real Sociedad Central de Fomento de las Razas Caninas en España e, em 1912, obteve o reconhecimento oficial pela FCI (que também fora constituída no ano anterior, na Bélgica). Jaime continua, entretanto, a ocupar o cargo de tesoureiro da Sociedad Canina de Alicante e a desempenhar a função de Comisário General de las Exposiciones Nacionales e Internacionales de Alicante. Atualmente, como todos os aficionados do Fila Brasileiro em tantos países europeus, o presidente do CAFIBE também tem de amargar as duras restrições legais impostas à criação e à posse de alguns cães de guarda considerados perigosos, em uma campanha irracional que, na verdade, conclama ao holocausto de várias raças. Neste triste cenário de ameaça da extinção do Fila na Europa, Jaime agora possui apenas um cão, que é obrigado a ficar confinado no canil e ainda tem de se submeter às inspeções periódicas, e de surpresa, à sua casa, feitas por um fiscal, para constatar que o animal permanece devidamente engaiolado. E, além dessas tirânicas restrições legais, ele ressalta as fortes dificuldades enfrentadas pelo CAFIBE, e por outras entidades similares, em virtude da grave crise econômica que castiga a Espanha e outros países europeus - embora enalteça a inegável melhora alcançada em tipicidade, estrutura, temperamento e sistema nervoso, devido ao rigoroso critério de seleção adotado pelo clube. Jaime encerra seu depoimento agradecendo o aprendizado adquirido com os criadores brasileiros, especialmente os de Minas Gerais, dizendo: “Tudo que sou, e o que sei, no que se refere ao Fila Brasileiro, devo ao CAFIB, que não considero um clube, mas uma filosofia de vida em âmbito cinófilo. E, como essa filosofia transcende as pessoas que, momentaneamente, possam estar em seu comando, o CAFIB não deve ser considerado um clube melhor ou pior que qualquer outro; é simplesmente outra coisa, com a qual nenhum outro pode se comparar”.    

Voltando à realidade brasileira e ao julgamento da Exposição de Porto Ferreira, ressaltamos o importante retorno às pistas do médico obstetra e ginecologista Professor Doutor José Gonçalves Franco Jr., nascido em Santos, no litoral paulista e, há muitos anos exercendo a profissão em Ribeirão Preto (SP). Ele é um dos mais antigos integrantes do Quadro de Árbitros do CAFIB - Clube de Aprimoramento do Fila Brasileiro e, sob a orientação do advogado e juiz “all rounder” Paulo Santos Cruz, foi preparado e aprovado no exame para juiz prestado na cidade de Santos. O Doutor Franco - que teve como reprodutor de destaque o cão Max, filho de Zerê de Parnapuan - havia estreado nas pistas em 1983, por ocasião de nossa 1ª Exposição do Fila Brasileiro da Baixada Santista, promovida pelo CAFIB, mas, depois de alguns outros julgamentos, precisou interromper temporariamente sua atuação na cinofilia em virtude da viagem aos Estados Unidos para especialização em reprodução humana assistida na Universidade da Califórnia, área em que ele já havia conquistado a livre-docência na USP (Universidade de São Paulo). Com mestrado, doutorado e pós-doutorado, de volta ao Brasil, em 1996 ele foi um dos fundadores e passou a presidir a Sociedade Brasileira de Reprodução Assistida e a Red Latinoamericana de Reproducción Asistida, além de também fundar e assumir a direção científica do Centro de Reprodução Humana Professor Franco Júnior, em Ribeirão Preto. Do seu vasto currículo consta ainda a presidência da Comissão Especializada em Reprodução Assistida da FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia), uma das 130 sociedades nacionais de profissionais dessa área componentes da FIGO (International Federation of Gynecology and Obstetrics), distribuídas no mundo todo. Agora, em Porto Ferreira, coube ao Doutor Franco o julgamento das classes de tigrados.

Além desses três juízes responsáveis pelo julgamento da Exposição, assim como de Pedro Borotti, organizador do evento, e Luciano José de Almeida Gavião (Descalvado, SP), braço direito de Pedro na organização, compareceram diversos outros integrantes do Quadro de Árbitros do CAFIB, para atuar na Análise de Fenótipo e Temperamento - que, como de praxe, antecedeu a Exposição -, na secretaria, na inspeção veterinária e nas fotografias: Américo Cardoso dos Santos Jr. (Vargem Grande Paulista, SP), Giovani Éder de Carvalho (Aparecida, SP) - que também atuou como “cobaia” nos testes de temperamento e sistema nervoso -, Jonas Tadeu Iacovantuono (Guaratinguetá, SP), Marcus Flávio Vilasboas Moreira (Belo Horizonte, MG), Mariana Campbell (São Paulo, SP) - que também foi a veterinária responsável pelo evento - e Paulo Augusto Monteiro de Moura (Belo Horizonte, MG). Também foi fundamental a colaboração de Cíntia e Gérson Junqueira de Barros (Itanhandu, MG) nas filmagens e fotos, Denise Gavião (Descalvado, SP) e Cleide Cocito Cardoso dos Santos (Vargem Grande Paulista, SP) nos burocráticos trabalhos de secretaria e inscrição dos cães, e Fábio, marido da Elisiane (Porto Ferreira, SP) - que auxiliou nas provas de ataque.

Para a Análise, compareceram cinco exemplares, todos aprovados; e a Exposição bateu o recorde local, com 35 inscrições e 33 Filas em pista. Estavam presentes criadores, expositores e entusiastas da raça provenientes de 21 cidades, de três estados da federação. De Goiás, o estado mais distante, vieram o engenheiro agrônomo Antônio Santos Silva Novaes - titular do Canil Aldeia dos Tigres, em Goiânia - tradicional criador e companheiro do CAFIB; João Paulo Bernardes Leite, da cidade de Inhumas; e Alessandro Castro Bueno, do Canil Chão de Goyáz, em Aparecida de Goiânia. De Minas Gerais compareceram cinco expositores, dos municípios de Belo Horizonte, Campo Belo, Cordisburgo, Itanhandu e Nova Serrana. E o estado de São Paulo se fez representar por cinófilos vindos de Aparecida, Biritiba Mirim, Brodowski, Carapicuíba, Descalvado, Guaratinguetá, Guarulhos, Jacareí, Juquitiba, Porto Ferreira, Ribeirão Preto, São Bernardo do Campo, São Carlos, São Paulo e Vargem Grande Paulista.

Expo Porto Ferreira

De todos esses entusiastas do melhoramento genético do verdadeiro Fila Brasileiro e do trabalho do CAFIB, sensibilizou-nos especialmente a presença do casal Marisa (Kimie) e Jorge (Shoji) Hino, juntamente com sua filha Bete (Sayuri), titulares do tradicional e premiado Canil Hisama, de Guarulhos, na Grande São Paulo. Seu Jorge e Dona Marisa, durante muitos anos, invariavelmente acompanhados pelos filhos, foram assíduos participantes de nossas exposições, sempre conduzindo exemplares de alta qualidade nas pistas do CAFIB e, muitas vezes, recebendo importantes premiações. Hoje, já em idade avançada, e não tendo mais os filhos morando com eles, o casal não tem mais condições físicas de apresentar os robustos e ferozes Filas que fizeram a fama de seu criatório, anos atrás. Quiseram, no entanto, deixar claro que continuam a cultuar as boas amizades e as lembranças daquele fraterno e festivo passado cinófilo, e que ainda mantêm o mesmo entusiasmo pela raça.

Expo Porto Ferreira

E, na ocasião, homenageamos também o advogado tributarista Dr. José Souto Maior Borges, professor emérito da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), além de titular aposentado e ex-diretor da Faculdade de Direito do Recife - UFPE (Universidade Federal de Pernambuco), uma das mais tradicionais do Brasil, fundada em 1827 por decreto imperial, e em cujos bancos estudaram personalidades históricas, como o Barão do Rio Branco, Rui Barbosa, Castro Alves, Joaquim Nabuco, José Lins do Rêgo, entre tantos outros nomes. Autor de inúmeros livros de Direito, Mestre Souto, como costuma ser carinhosamente chamado pelos amigos, é um tradicional criador de Fila Brasileiro no Nordeste, fundador e Presidente do CAFIB Recife, juiz especializado da raça e idealizador e autor do boletim cinófilo “O Fibra”. O fundador e juiz do CAFIB, Airton Campbell, recebeu a placa em que rendemos homenagem à venerável figura de nosso querido Mestre Souto.

Expo Porto Ferreira

O CAFIB destaca e agradece a importante colaboração de todos que contribuíram para o sucesso da mostra, especialmente Régis Radael Berretta (Secretário de Cultura de Porto Ferreira) e as empresas Rações Marisol Dog, da cidade de Brodowski, (patrocinador da Exposição) e Lanchonete do Danilo (responsável pelas comidas e bebidas).

As principais premiações deste evento foram:

MELHOR MACHO: Aragon de Itanhandu, de Cíntia e Gérson Junqueira de Barros (Itanhandu, MG)

MELHOR FÊMEA: Unifila Ágatha do Livramento, de Leonardo Monteiro (Cordisburgo, MG)

MELHOR TEMPERAMENTO: Jóia Guardiães do Caracu, de Cristiano Gonçalves Vieira ( São Bernardo do Campo, SP)

MELHOR CABEÇA: Baiúca do Balacobaco, de Flávio Pires (Jacareí, SP)

MELHOR TIGRADO (menos de 1 ano): Drude do Itanhandu, de Cíntia e Gérson Junqueira de Barros (Itanhandu, MG)

MELHOR TIGRADO (mais de 1 ano): Quizar Recanto do Livramento, de José Wilson Vilela (Campo Belo, MG)

O resultado completo da 9ª Exposição do Fila Brasileiro em Porto Ferreira pode ser acessado no site do CAFIB, www.cafib.org.br ou www.cafibbrasil.com

Do depoimento de Jaime Pérez, se referindo ao CAFIB, resumimos numa única frase: CAFIB - INCOMPARÁVEL

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