histórico do CAFIB

HISTÓRICO

Histórico do CAFIB

Mestiçagem, o problema

Resultado do caldeamento natural de várias raças (entre as quais se destacam, com predominância, o Mastiff ou Mastim Inglês, o Bloodhound e o Bulldog) durante todo o período colonial, o Fila Brasileiro se fixou como raça há mais de cem anos, ao longo do século 19, nas regiões de criação de gado. E isso por suas características especiais. Era cão boiadeiro e também onceiro (protegia o gado contra o ataque de onças e também era usado na caça a esses animais), além de ser eficaz guardião das fazendas por ter naturalmente ojeriza a estranhos.

Essas características que se incorporaram à raça por meio de um código genético único, que o diferenciava das demais raças, acabaram se tornando também, paradoxalmente, na opinião do CAFIB, fatores ameaçadores da integridade do Fila puro, a partir do momento em que a raça foi incorporada à chamada “cinofilia oficial” e passou a ser objeto mercantil nas mãos de comerciantes de cães sem conhecimentos técnicos e, muitas vezes, sem escrúpulos.

Isso porque, por ignorância, má-fé ou confusão mental e técnica, muitos criadores e supostos “especialistas” insistem que o Fila é um cão inevitavelmente mestiço porque teve, em sua formação, a contribuição de outras raças. Seria o mesmo que criadores de Dobermann afirmarem que criam mestiços, só porque Luís Dobermann (a quem se atribui o trabalho mais importante de criação dessa raça) teria usado cães de várias raças, entre os quais a Pinscher, na sua formação. Ou então os criadores de Dogo Argentino fazerem esse mesmo tipo de afirmação, uma vez que esse cão foi formado a partir das seguintes raças: Bull Terrier, Bulldog, Dinamarquês, Boxer, Mastim dos Pirineus, Cão de Luta Cordobês, Galgo Irlandês, Pointer, Dogue de Bordeaux e Mastim Inglês.

Por essas razões que estão ligadas à origem do Fila, a mestiçagem se tornou, a partir da década de 70 um problema para a raça, embora ela não possa ser considerada mestiça, como defendem alguns “especialistas” – afinal, raça e mestiçagem envolvem dois conceitos contraditórios entre si.

As dificuldades começaram quando o Fila passou a ter algum valor comercial fora das fazendas, onde ele valia pelo trabalho que realizava. Sem qualquer padrão visual para a raça (ao contrário do que ocorria com as demais raças, em que o padrão visual era dado pela criação dos países de origem), começaram a ingressar no plantel “oficial” de Filas (ou seja, no registro das entidades oficiais da cinofilia brasileira existentes na época) quaisquer cães que tivessem, ainda que de longe, alguma semelhança com o autêntico Fila Brasileiro. E isso se tornou mais grave à medida que não havia um trabalho de seleção rígido e tecnicamente orientado.

Além dessa falsa concepção de que o Fila é um cão mestiço, contribuiu para a descaracterização do padrão da raça o fato de que, na sua origem, era um cão boiadeiro e onceiro. Isso gerou confusão, porque, embora o Fila fosse boiadeiro e onceiro, nem todo cão boiadeiro e onceiro era Fila, ainda que tivesse algumas características fenotípicas (o aspecto visual exterior do cão) semelhantes ou parecidas. Assim, muito fazendeiro “esperto” vendeu gato por lebre, ou seja, vendeu muito mestiço por Fila autêntico.

Isso porque o que genericamente se conhecia como Fila no interior do Brasil eram cães com algumas características marcantes de um Fila autêntico, mas não suficientes para caracterizá-los como pertencentes a essa raça. Até porque cão de fila, como ainda é muito chamado no interior do Brasil, é todo aquele que agarra e segura (ou seja, fila, do verbo filar) a presa com os dentes. Um nome que passou a ser associado também a cães de médio e grande porte e cabeçudos e àqueles que tinham aptidão para o trabalho com o gado – os chamados “cabeçudos boiadeiros”. Ou até para aqueles que, como se dizia na região de Varginha, no sul de Minas Gerais, eram denominados cabeçudos amarelos de boca preta. Para os que incluíam todos esses cães na categoria de Filas, o resto do fenótipo não interessava muito... desde que tivessem quatro patas e latissem.

A variedade de tipos

Desse modo, muitos cães com algumas características do Fila, mas não todas, passaram a integrar o plantel quando o Brasil Kennel Club reconheceu o Fila como raça. Isso deu origem a uma grande variedade de tipos e cores (inclusive a preta, resultado da miscigenação inicial, principalmente com o Dinamarquês ou Dogue Alemão, como também é chamado) e a cães sem o temperamento e a ojeriza a estranhos típicos do Fila Brasileiro.

Tudo isso ocorreu, segundo o CAFIB, porque a concessão do Registro Inicial (RI) não foi acompanhada de rigoroso trabalho de seleção, e todos os cães introduzidos “oficialmente” na raça passaram a se reproduzir sem controle, gerando linhagens de Filas de papel (com pedigree), alguns de porte médio para pequeno; outros enormes; alguns de cabeça pequena que nada lembram os verdadeiros cabeçudos boiadeiros; outros medrosos ou afáveis, que nem de longe têm relação com os bravos e nada amigáveis Filas autênticos, que revelavam toda a sua ojeriza a qualquer estranho que se aproximasse.

Em vez de se afastar da criação os tipos indesejados, o que foi feito por alguns criadores? Com o beneplácito da Federação Cinológica do Brasil (uma dissidência do extinto BKC – Brasil Kennel Club, na época), a título de melhorar o padrão da raça – que na prática não existia, tal a disparidade de tipos – se abriu um livro de registros especial para lançar os cruzamentos experimentais de Filas com cães de outras raças, para aperfeiçoar o Fila mediante o “choque de sangue”.

Ao mesmo tempo, tanto a Federação Cinológica do Brasil (FCB) como o Brasil Kennel Club (BKC) mantiveram fechado o Registro Inicial, impossibilitando que Filas autênticos, sem pedigree, existentes no interior e nas fazendas, pudessem dar o único choque de sangue tecnicamente possível na raça.

O que se seguiu foi uma sucessão de casos de mestiçagem dos mais variados tipos, nos fundos de quintais, sem qualquer controle por parte das entidades “oficiais” da cinofilia brasileira, uma vez que os pedigrees dessas ninhadas de mestiços tinham no papel, como padreadores e matrizes, sempre Filas registrados, embora na verdade seus pais fossem Mastins Ingleses, Dogues Alemães e, posteriormente, já nas décadas de 1970 e 1980, Mastins Napolitanos. E isso, sem que o livro de registros paralelos jamais tivesse sido utilizado.

Logo os comerciantes de cães descobriram uma forma de faturar mais e lançaram no mercado um “produto novo”, uma “raridade”, o “Fila” preto, resultado de cruzamentos com Dogue Alemão e Mastim Napolitano, já que o padrão vigente naquela época dizia que “com exceção dos totalmente brancos, todas as demais cores e suas combinações são permitidas”. Reintroduzia-se, assim, a cor preta na raça, mais uma vez por meio da miscigenação. Os primeiros “Filas” pretos também eram resultado da misciginação e faziam parte daquela parcela de cães com algumas (mas não todas) características do Fila autêntico e que foram trazidos das fazendas para as cidades e receberam o Registro Inicial, passando a integrara a raça sem qualquer controle posterior.

A origem do CAFIB

O CAFIB – Clube de Aprimoramento do Fila Brasileiro, originalmente denominado Comissão de Aprimoramento do Fila Brasileiro, nasceu justamente com o objetivo de encontrar uma solução para a raça, cujo padrão estava se deteriorando progressivamente como resultado dos mais diferentes tipos de mestiçagens.

Essa comissão surgiu como resultado de uma mesa-redonda convocada pelo jornalista Antonio Carvalho Mendes, redator da coluna de Cinofilia do jornal O Estado de S. Paulo, que constatara, em visita a vários canis paulistas, em companhia do Dr. Paulo Santos Cruz e do também jornalista Luiz Antonio Maciel, as conseqüências da miscigenação sobre a raça. Participaram desse debate na sede do jornal paulista, criadores, o ex-presidente da extinta Federação Cinológica Brasileira e o então presidente da Confederação Brasil Kennel Club – CBKC (sucessora do antigo BKC), coronel Ayrton Schaeffer, que apoiou a criação da referida comissão, com participação das mais diversas tendências dentro da raça.

Entretanto, posteriormente, saíram dessa Comissão vários de seus integrantes que não concordaram com as diretrizes técnicas propostas no sentido de submeter todo o plantel a análises de fenótipo e temperamento para separar os Filas fenotipicamente puros dos mestiços. Isso conduziu, em 19 de março de 1978, a Comissão para uma linha de independência em relação à chamada cinofilia oficial, cristalizada na CBKC.

A Comissão deu início então ao seu trabalho técnico, de ordem prática, realizando Análises de Fenótipo e Temperamento inicialmente na cidade de São Paulo e, posteriormente, no interior do Estado de São Paulo e em outros estados do país. Assim, passaram a ser examinados por ex-juízes da CBKC (entre os quais Airton Campbell, Américo Cardoso dos Santos Júnior e Roberto Nobuhiko Maruyama, formados num curso sobre o Fila ministrado pelo Dr. Paulo Santos Cruz e aprovados pela CBKC, antes do rompimento da Comissão com a cinofilia oficial) e posteriormente por outros árbitros formados pela própria Comissão (e, mais tarde, pelo Clube em que a Comissão se transformou) tanto cães com pedigree emitidos pelas entidades da cinofilia “oficial” como cães sem qualquer tipo de registro.

A fundamentação teórica desse trabalho se baseou em dois critérios. Primeiro, o de que os cães com ou sem pedigree estavam em pé de igualdade, sob o ponto de vista genético, pois não havia qualquer garantia quanto à sua ascendência, uma vez que os pedigrees não eram em geral confiáveis, em decorrência dos casos de mestiçagem ocorridos e de amplo conhecimento na cinofilia. E, segundo, o de que pela análise de fenótipo, e também do temperamento e do sistema nervoso, é possível distinguir os Filas fenotipicamente puros dos mestiços, por meio de algumas características, como cor, conformação da cabeça, “stop”, comprimento e profundidade do focinho, inserção e tamanho dos olhos e orelhas, andar típico de camelo, ojeriza a estranhos e outras características físicas e mentais do cão.

Toda a conceituação teórica e visual das diferenças entre um Fila puro e os vários tipos de mestiços foi formulada inicialmente pelo Dr. Paulo Santos Cruz, considerado o “pai da raça”, num trabalho denominado “Como distinguir um Fila puro de um mestiço”. Esse artigo foi publicado em dezembro de 1978 no primeiro número do jornal “O Fila” (órgão oficial do CAFIB e que teve 42 números editados) e posteriormente incorporado ao novo padrão do Fila, o do Fila puro, elaborado pelo CAFIB e que acabou sendo copiado em grande parte pela Confederação Brasil Kennel Club (CBKC) ao fazer uma revisão do antigo padrão “oficial” da raça. Posteriormente a CBKC voltou a refazer mais uma ou duas vezes o padrão da raça para adequá-lo aos interesses dos criadores e poder enquadrar o grande número de cães mestiços dentro de um padrão maleável. Enquanto isso, nesses 25 anos, o padrão CAFIB continua igual, fiel ao verdadeiro Fila Brasileiro.

Seleção com rigor

Esse trabalho de análise de fenótipo é complementado com um rigoroso controle de criação. Só podem entrar na reprodução cães aprovados em Análises de Fenótipo e Temperamento e com mais de dois anos de idade na data da cobertura – uma exigência que deve ser rigorosamente aplicada às fêmeas. Em casos de machos que tenham Registro de Origem (pedigree) do CAFIB, esse limite pode ser reduzido para 18 meses, desde que haja uma aprovação técnica do Clube.

O criador deve, também, obrigatoriamente observar o descanso de um cio para as fêmeas, proibidas de acasalar em dois cios seguidos. As crias devem permanecer com a mãe até os 60 dias. No período entre 45 e 60 dias após o nascimento, elas e a mãe são submetidas a uma verificação por juiz do CAFIB ou pessoal especializado autorizado pelo Clube.

Na verificação, o técnico examina os dados identificadores da cadela-mãe e o relacionamento dela com a ninhada. Caso haja dúvidas em relação à identificação da matriz e à procedência das crias (filhotes de outras ninhadas introduzidas no grupo), o registro é recusado. A ninhada também não tem direito a registro se, entre as crias, houver sinais evidentes de mestiçagem, ou se os pais tiverem acasalado antes da idade limite permitida, exceto se houver autorização expressa do CAFIB, sempre em caráter extraordinário e com objetivos muito precisos de ordem técnica e do interesse da raça.

O verificador identifica cada cria da ninhada e mapeia, em formulário apropriado, as cores e marcas da pelagem de cada filhote.

Após completarem um ano de idade, os cães com Registro de Origem do CAFIB também devem se submeter a Análise de Fenótipo e Temperamento. Como todos os demais cães examinados, eles são fotografados para os arquivos do Clube.

Qualquer cão com mais de 12 meses de idade que for reprovado nessa análise terá seus certificados e registros anteriores (até mesmo o Registro de Origem ou pedigree) anulados.

Como resultado da aplicação dessas normas, várias ninhadas não conseguiram o registro, por problemas de mestiçagem, e houve casos em que os pais, submetidos a novas coberturas, tiveram seus registros cassados por terem novamente produzido crias com sinais de mestiçagem. Essa é a prova, genética, de que os pais, nesse caso, não são Filas puros, embora possam ser fenotipicamente típicos.

O CAFIB também recusa sistematicamente o registro de ninhadas cujos pais acasalaram antes da idade permitida. E há ainda, ao longo desses anos, casos de negativa de registro de ninhadas de cadelas cobertas por mais de um padreador, por impossibilidade de se comprovar qual seria o legítimo pai da ninhada ou de partes dela.

Esses filhotes não mestiços, entretanto, poderão dar sua contribuição para a raça, tornando-se futuros padreadores ou matrizes, desde que se submetam a Análise de Fenótipo e Temperamento, como qualquer cão desconhecido, e sejam aprovados. Para todos os efeitos, sempre serão considerados cães de registro inicial, com ascendência desconhecida.

Todos os proprietários de cães aprovados para reprodução devem comunicar o acasalamento ao Clube, e o proprietário da fêmea deverá enviar, posteriormente, um atestado de cobertura preenchido e assinado por ele e pelo proprietário do macho, responsabilizando-se pela veracidade das informações fornecidas.

Pela abrangência dessas medidas postas em prática e pela preocupação, inerente, de seleção, o CAFIB considera que vem desenvolvendo um trabalho inédito na cinofilia nacional, que, ao longo de sua história, tem se mostrado carente de preocupações técnicas nesse nível.

E isso chegou a ser reconhecido pelo Ministério da Agricultura, que em 28 de abril de 1980, por meio de despacho do ministro Hygino Antonio Baptiston, tornou o CAFIB a única entidade responsável pela raça Fila Brasileiro em todo o território nacional com direito ao controle do registro genealógico. E o CAFIB ficou com essa responsabilidade até que o ministro Amaury Stabile retirou todos os clubes de cães do âmbito do ministério.

Análises e palestras no exterior

O trabalho desenvolvido pelo CAFIB em defesa da preservação do Fila Brasileiro puro logo extrapolou as fronteiras do Brasil. Criadores e proprietários de cães de várias partes do mundo passaram a acompanhar o que estava sendo feito aqui, a maioria por meio de correspondência ou pela leitura do jornal “O Fila”, com grande interesse pelos artigos técnicos. Ao longo desses 25 anos, muitos deles vieram ao Brasil conhecer o trabalho e comprar filhotes com Registro de Origem do CAFIB.

O pioneiro no contato com o CAFIB foi o juiz alemão all rounder e especializado em Fila Christopher Habig, que teve um encontro inicial com o criador e futuro diretor do Clube Francisco Peltier de Queiroz, num período em que este morou em Londres. Em 1983, Habig veio ao Brasil conhecer o trabalho que estava sendo feito, se inteirar dos problemas com a criação e assistir a uma análise e exposição do CAFIB em São Paulo.

Como resultado dessa visita, no dia 27 de maio de 1984, em comemoração aos 30 anos da primeira exportação de um Fila Brasileiro para a Alemanha, o então presidente do CAFIB-Brasil, Dr. Paulo Santos Cruz, analisou, de acordo com o padrão do Clube, cerca de 60 Filas numa cidade próxima a Frankfurt, na Alemanha Ocidental, a convite do Club fur Molosser (Clube dos Molossos), filiado ao Kennel Clube da Alemanha. Ele viajou em companhia do engenheiro Antonio Silva Lima, também juiz do CAFIB e na época alto funcionário da Petrobrás.

No dia anterior, o Dr. Paulo havia feito uma palestra, em alemão, durante mais de oito horas, sobre anatomia, estrutura do Fila, criação, genética e problemas decorrentes da mestiçagem, com projeção de slides e filmes preparados pelo CAFIB.

No início de 1988, visitou o Brasil um grupo de oito criadores alemães, entre os quais o sr. Anton Finkenzeller, presidente do Clube dos Amigos do Fila Brasileiro, filiado ao VDH, o Kennel Clube da então República Federal Alemã (Alemanha Ocidental).

Posteriormente, na década de 1990, o CAFIB realizou três análises e duas exposições nos Estados Unidos, julgadas pelos juízes Luiz Antonio Maciel, Américo Cardoso dos Santos Júnior e Luiz Fernando Zanetti Coeli. Em duas delas participou da delegação do CAFIB o diretor do Clube Francisco Peltier de Queiroz. Nos EUA chegou a ser criada uma seção do Clube, que posteriormente se tornou inativa diante do desinteresse do criador responsável pela representação. Isso não impediu, entretanto, que outros criadores e adeptos do Fila naquele país mantivessem contato com o CAFIB-Brasil. Além de Linda Ramey, que fez várias viagens ao Brasil a partir da década de 1980 e comprou cães para criadores norte-americanos, vieram também conhecer o trabalho do CAFIB a juíza norte-americana Beth Cepil, e as criadoras Donna Valentine (Canil Cascabel) e Maxine Smith. Beth Cepil, que acompanhara as análises e exposições do CAFIB nos Estados Unidos, ajudando os juízes brasileiros como auxiliar de pista, foi submetida a exames teóricos e práticos durante sua visita ao Brasil em agosto de 1995 e se tornou a primeira juíza estrangeira do CAFIB. Donna Valentine, posteriormente, fez várias viagens ao Brasil para manter contatos com criadores do CAFIB e de outros clubes identificados com a pureza da raça no Brasil.

Ainda na década de 1990, criadores da Espanha, Inês van Damme (1994), Jaime Perez Marhuenda (acompanhado da mulher, Elvira) e José Salvador Martinez Martinez (1996), vieram conhecer a criação brasileira e assistir a análises e exposições promovidas pelo CAFIB. Jaime prestou exames teóricos e práticos e também se tornou juiz do CAFIB. Como resultado dessas viagens, o CAFIB foi convidado a realizar um julgamento de cães na cidade de Valencia, na Espanha, a convite do Club de Los Molosos de Arena, de acordo com os critérios do CAFIB. Para essa missão foi designado o juiz Luís Fernando Zanetti Coeli, na época também presidente do CAFIB.

Neste ano de 2003, atendendo a convite do criador Jan Kubesa, o juiz Américo Cardoso dos Santos Júnior viajou para a República Checa.